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Alopecia Areata: o que precisamos saber?

A sociedade atual está conectada mundialmente por meio dos recursos digitais, a inovação tecnológica proporciona o envio de informações de forma rápida. Vários profissionais têm utilizado este recurso para informar a população acerca das disfunções estéticas e seus tratamentos a fim de minimizar os paradigmas sociais.

Recentemente no Oscar, evento mundialmente conhecido de premiação, foi palco de um tema que ainda é pouco conhecido, a alopecia areata, esta patologia tem como característica a queda capilar. Seu processo de formação está relacionado a vários fatores, e sua etiologia é desconhecida. Os componentes envolvidos são autos imunes (KEDE, 2015).

As formas clínicas da alopecia areata variam de acordo com as características de cada indivíduo. Podendo ser pontual, havendo perda capilar localizada em pontos específicos em formato circular, afetando uma extensão variável, total que é a perda, areata total que é a perda total dos pelos, sem comprometer os pelos das demais da região do corpo. Areata universal que neste caso a perda total dos pelos, podendo afeta tanto a capilar como as demais áreas do corpo (BORGES, 2016).

Vale salientar que essa doença inflamatória do folículo capilar não é transmissível e possui tratamento, trata-se de uma condição que afeta o processo de formação do pelo, alguns fatores estão envolvidos nesse processo como: traumas físicos, fatores emocionais, quadro infeccioso entre outros (KEDE, 2015).

Os avanços tecnológicos têm auxiliado no tratamento de patologias estéticas como a alopecia areata, tais recursos são utilizados de forma direta e indireta, os estímulos aplicados no tecido ajudam no processo do crescimento do folículo (PEREIRA; 2016). 

O profissional tecnólogo em estética ele é habilitado para realizar o tratamento das patologias estéticas capilares, sua atuação vai desde a identificação da disfunção estética, na elaboração do tratamento e aplicação da técnica (BRAGA, DENISE; 2014).

Infelizmente o desconhecimento dos tratamentos disponíveis, eles corroboram para o processo evolutivo da doença e comprometendo a imagem pessoal do indivíduo. Vale ressaltar que a participação desse profissional será imprescindível para a qualidade de vida deste indivíduo. Desse modo, o tratamento da alopecia areata promove no paciente a melhora na sua autoestima e qualidade de vida (PEREIRA; 2016).

Faz-se necessário o desenvolvimento de pesquisas para esta temática, para que o profissional tecnólogo em estética, possa estar qualificado para aplicar as estratégias de tratamento para esta patologia.

Referências:

Braga, Denise. Terapia capilar – manual de instruções. Senac Distrito Federal. 2014.

BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2016.

KEDE, Maria Paulina Villarejo; SALGADO, Audrey Heloisa Ivanenko. Dermatologia Estética. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2015.

PEREIRA, Jose Marcos. Tricologia. tratado das doenças dos cabelos e do couro cabeludo. Di Livros. 2016.