Evento comemorou aniversário de 12 anos da faculdade
Muitas danças e músicas marcaram a noite da última terça-feira (18) na quadra poliesportiva da Unisulma. Com o tema “Papete: Resgate da cultura maranhense”, foi realizado o IX Sarau Poético, que reuniu apresentações em um clima festivo para homenagear o artista maranhense. Acadêmicos da instituição e estudantes de escolas particulares de Imperatriz participaram do momento.
Na oportunidade, o público acompanhou declamações de canções do cantor e compositor como “Te amo, sim”; “Flor do mal”; “Boi de cativina”; “Verão”; “Carolina”; “Coxinha”; “Linda garota”; “Eulália”; “Mimoso”; entre outras composições dos 23 álbuns do artista lançados ao longo dos seus 40 anos de carreira.
Os idosos do projeto de extensão “Comunidade, Saúde e Cidadania” alegram a noite com uma dança de carimbó. Acadêmicos de Educação Física apresentaram o Boi de Vitória. A noite contou ainda com interpretações de músicas do cantor. Professores, colaboradores, diretora geral, Joane Almeida e o presidente da Unisulma, Dimas Salustiano marcaram presença no evento.
História – José de Ribamar Viana, conhecido como Papete, é natural de Bacabal, mudou-se para São Paulo ainda jovem, aos 18 anos. Na capital paulista foi consagrado como cantor, percussionista e compositor de reconhecimento nacional e internacional, sem nunca deixar de prestigiar a sua terra natal.
Papete é uma das principais referências do São João do Maranhão, com canções e composições que marcaram gerações, como ‘Bela Mocidade’, ‘Boi da Lua’ e ‘Coxinho’. Com o disco ‘Bandeira de Aço’, de 1978, o artista levou a música maranhense para todo país.
Quando participou do ‘Festival de Jazz de Montreux’, na Suíça, nos anos de 1982, 1984 e 1987, Papete foi reconhecido um dos melhores percussionistas do mundo. No dia 26 de maio deste ano, aos 68 anos, o músico que tinha mais de 40 anos de carreira e 23 álbuns lançados faleceu de insuficiência cardiorrespiratória. O artista lutava contra um câncer de próstata.