Momento contou com palestrantes de diferentes áreas
No dia 10 de novembro foi realizado, no auditório da Unisulma, o Colóquio de Serviço Social, a segunda edição do evento abordou a temática “dialogando sobre a microcefalia” e reuniu cerca de 150 participantes.
O colóquio teve como objetivo, “trazer a pauta dos mais recentes debates sobre o tema, através do olhar daqueles que lidam diretamente com a questão”, explicou a idealizadora do evento e acadêmica de Serviço Social da instituição, Letícia Andrade.
“A microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça e o cérebro da criança são menores do que os de outras da mesma idade e sexo.”, esclareceu o neuropediatra, Saide Vilas Novas.
Segundo o neuropediatra e palestrante do evento, “não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida da criança”.
A enfermeira e coordenadora do Follow-Up na cidade, Adnelma Lima explanou sobre a atuação do órgão, que é referência na Região Tocantina, desde janeiro deste ano, no acompanhamento e desenvolvimento desses casos. Até o momento, o setor diagnosticou 50 crianças com essa condição neurológica.
O evento organizado pelos universitários do 5º período do curso de Serviço Social, contou ainda com a explanação do psicólogo, Paulo Henrique Maia discorrendo sobre, “a contribuição do profissional da Psicologia no suporte às famílias de crianças com microcefalia”.
A assistente social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Imperatriz, Doria Lima Linhares esclareceu o funcionamento do benefício de prestação continuada para portadores da doença. “Para ter direito é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que ¼ do salário mínimo vigente”, explicou.
